montando uma musica

um dia desses eu estava brincando de montar uma música com minha prima e de repente vi uma serpente subindo na parede como se nada tivesse acontecendo, bem a lagarta saio, mais minha solidão não o que quero dizer é que mesmo que minha fala volte a minha mãe nunca vai voltar e minha liberdade vai se tornar insignificante pra mim e pra qualquer pessoa que pensar que pode se divertir comigo, me desculpe meus familiares que também me amam.

joguei o bilhete com a caligrafia imperfeita na mesa da clínica, olhei para o relógio ao alto da parede branca onde eu costumava olhar durante todas as desagradáveis refeições, fui ao encontro da minha psicóloga, pois ja estava passando da hora, ao chegar na familiar sala branca com fotos de vários sábios que eu só fui tomar conhecimento após ficar muda, sentei-me sem dizer nenhuma palavra como de costume, então ela tomou a iniciativa

-então andy, como está sendo seu dia?

-o de sempre-respondi com má vontade

-e... andy você comeu bem?-perguntou ela com ar de não ter assunto

-não é problema seu

-ah é sim!-ah não me importo! pode ficar sentada ai enquanto sua consulta passa e fingimos que tentamos tirar você daqui, isso é bom pois nunca vai ser curada, nunca vai voltar pra casa, e isso é ótimo ja que adora ficar aqui.- respondeu ânge rispidamente.

ao acabar a minha sacão fui a minha cela de reabilitação e refleti por que as pessoas batalham tanto para sair dali se aquilo de um jeito ou de outro vai ficar na vida de todos eternamentecomo uma cicatriz evidente que nunca sai.